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Doença de Parkinson: Características e Etiologia

No dia 11 de abril, o mundo volta sua atenção para uma causa importante: a conscientização sobre a doença de Parkinson.

Esta data marca uma oportunidade crucial para lembrar a todos da importância de reconhecer os sintomas e sinais precoces da doença, a fim de buscar ajuda médica o mais rápido possível. Afinal, a detecção precoce pode fazer toda a diferença no manejo da condição e na qualidade de vida do paciente.

No Brasil, onde o Ministério da Saúde estima que existam mais de 200 mil casos de Parkinson, essa conscientização é ainda mais vital. Nesse contexto, é essencial que os profissionais de saúde estejam bem informados sobre a doença e preparados para fornecer cuidados adequados aos pacientes.

Portanto, convidamos você a continuar lendo este artigo, onde exploraremos mais sobre os sintomas, causas e tratamentos da doença de Parkinson, fornecendo informações valiosas para todos os interessados neste importante tópico médico.

O que é a Doença de Parkinson?

A doença de Parkinson, popularmente conhecida como “Mal de Parkinson”, é uma condição neurodegenerativa que afeta uma parcela significativa da população idosa. Essa doença é conhecida por causar tremores nas pessoas que sofrem dela.

De acordo com a OMS, estima-se que ela atinja cerca de 0,4% das pessoas com mais de 40 anos, 1% daqueles com 65 anos ou mais e 10% dos indivíduos com 80 anos ou mais. Esta condição pode se manifestar de forma esporádica ou idiopática, sendo esta última mais comum.

Quais são os sinais do parkinsonismo?

A doença de Parkinson é reconhecida por uma série de sinais e sintomas distintos, que podem variar de pessoa para pessoa e se manifestar de forma gradual ao longo do tempo. Abaixo, detalhamos os principais sinais do parkinsonismo:

Tremor em Repouso

Um dos sintomas mais emblemáticos da doença de Parkinson é o tremor, que geralmente ocorre quando a pessoa está em repouso. Este tremor tende a começar em uma extremidade, como uma das mãos, e pode se espalhar para outros membros com o tempo, como o queixo, a cabeça e os pés.

Rigidez Muscular

Outro sintoma característico é a rigidez muscular, em que os músculos se tornam rígidos e inflexíveis. Essa rigidez pode afetar tanto os membros quanto o tronco, e pode ser percebida como uma sensação de “resistência” ou “travamento” ao tentar mover um membro.

Bradicinesia

A bradicinesia está presente na maioria dos pacientes com Parkinson e é caracterizada pela lentidão dos movimentos. Pessoas com doença de Parkinson podem ter dificuldade em iniciar ou executar movimentos de maneira fluida e rápida. Isso pode se manifestar como uma lentidão geral nos movimentos do dia a dia, como andar, levantar-se de uma cadeira ou virar na cama.

Instabilidade Postural

A instabilidade postural é comum e pode levar a dificuldades em manter o equilíbrio e a postura ereta, aumentando o risco de quedas, especialmente em estágios avançados da doença.

Alterações na Marcha

As alterações na marcha são frequentemente observadas na doença de Parkinson e podem incluir passos curtos e arrastados, uma postura inclinada para a frente e um ritmo de caminhada irregular. Algumas pessoas podem parecer que estão “arrastando os pés” ao caminhar.

Além desses sintomas motores, a doença de Parkinson também pode apresentar uma série de sintomas não motores, como alterações cognitivas, distúrbios do sono, incontinência urinária, depressão e ansiedade.

Quais são as causas desta condição?

Embora a causa exata da doença de Parkinson ainda não seja completamente compreendida, os pesquisadores acreditam que ela resulta de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos. Abaixo, elencamos as principais teorias e fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença de Parkinson:

Fatores Genéticos

Estudos sugerem que a predisposição genética desempenha um papel significativo no desenvolvimento da doença de Parkinson. Certas mutações genéticas hereditárias foram associadas a um aumento do risco de desenvolver a condição. No entanto, é importante notar que a maioria dos casos de Parkinson não é considerada hereditária, uma vez que 10-15% das pessoas com doença de Parkinson apresentam histórico familiar da doença, sendo que apenas 5% têm alguma alteração genética a favor do surgimento da doença em relação à hereditariedade.

Fatores Ambientais

Exposição a certas substâncias químicas e toxinas ambientais pode aumentar o risco de desenvolver a doença de Parkinson. Por exemplo, estudos sugerem uma ligação entre a exposição a pesticidas, herbicidas e solventes orgânicos e um maior risco de Parkinson. Além disso, a exposição a metais pesados ​​como mercúrio, chumbo e manganês também foi associada à doença.

Alterações Neuroquímicas

Questões não genéticas, como alterações neurológicas, configuram cerca de 95% dos casos do parkinsonismo. Na doença de Parkinson, ocorrem mudanças no cérebro que afetam a produção e a função de neurotransmissores, substâncias químicas que transmitem sinais entre os neurônios.

Tais alterações acometem a substância negra do mesencéfalo, o que leva a uma perda cada vez maior de neurônios, prejudicando a produção de dopamina.

A diminuição da produção de dopamina, um neurotransmissor crucial para o controle do movimento e da coordenação, é uma característica chave da doença de Parkinson. Essa deficiência de dopamina resulta na disfunção dos circuitos cerebrais que controlam o movimento, levando aos sintomas motores da doença.

Fatores de Risco

Além desses fatores, vários outros fatores de risco foram identificados para a doença de Parkinson. Estes incluem idade avançada, ser do sexo masculino (embora a condição possa afetar ambos os sexos), exposição a certas infecções virais e lesões cerebrais traumáticas.

Embora esses fatores possam aumentar o risco de desenvolver a doença de Parkinson, muitas vezes é uma interação complexa entre fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos que contribui para o seu desenvolvimento.

Como é o Tratamento?

Até o momento, não existe uma cura para a doença de Parkinson. No entanto, existem várias abordagens terapêuticas que visam controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicação, terapia física e, em alguns casos, cirurgia.

O uso de medicamentos é uma das principais estratégias no controle dos sintomas da doença de Parkinson. Esses medicamentos, muitas vezes é utilizado uma combinação de ativos para melhorar o efeito, ajudam a repor a dopamina no cérebro, aliviando os sintomas motores, como tremores, rigidez e lentidão dos movimentos. No entanto, é importante ressaltar que, com o avanço da doença, os sintomas podem se tornar mais resistentes aos medicamentos, mesmo em dosagens maiores,  sendo necessário certo acompanhamento e ocasionais ajustes aos medicamentos por parte de um médico especialista.

Além da medicação, a fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento da doença de Parkinson. Os exercícios físicos e técnicas de reabilitação realizados sob a orientação de um fisioterapeuta especializado ajudam a manter a força muscular, flexibilidade e equilíbrio, melhorando a mobilidade e reduzindo o risco de quedas. Além disso, a fisioterapia pode aliviar dores musculares e melhorar a postura, contribuindo para a qualidade de vida do paciente e diminuição da velocidade de progressão da doença.

Outras terapias complementares, como a terapia ocupacional e a fonoaudiologia, também podem ser benéficas para os pacientes com doença de Parkinson. A terapia ocupacional ajuda a adaptar o ambiente doméstico e desenvolver estratégias para realizar as atividades diárias com mais autonomia, enquanto a fonoaudiologia auxilia no tratamento dos distúrbios da fala e da deglutição, que podem ocorrer na doença de Parkinson.

Em alguns casos mais avançados da doença, quando os sintomas não respondem mais adequadamente à medicação e às terapias convencionais, a cirurgia pode ser uma opção. O procedimento mais conhecido para tratar o parkinsonismo é a estimulação cerebral profunda (DBS) que envolve a implantação de eletrodos no cérebro para modular a atividade cerebral e reduzir os sintomas motores.

Por fim, é essencial que os pacientes com doença de Parkinson sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e cuidadores domiciliares. Esses profissionais devem ser compassivos, pacientes e terem um conhecimento abrangente sobre a doença para oferecer um tratamento personalizado e eficaz, visando melhorar a qualidade de vida e promover a independência do paciente.

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